
Ontem a altas horas da noite deu um filme na Rtp 1 que mostra que não são só os portugueses que fazem filmes maus. As histórias sem pés nem cabeça andam por todo o lado, mas adolescentes piromaníacos só mesmo na América.
Em resumo, a história passa-se numa pacata aldeia da américa, aonde quatro adolescentes se juntam todas as noites para discutir questões filosóficas como o amor, o sexo ou a prisão que é viver numa aldeia. Nada disto seria estranho se estas crianças não tivessem 13 anos e não estivessem a ler um texto escrito por alguém com 50. Depois, para colmatar o seu lado culto, estes jovens têm como hobby roubar dinamite a um empresário vilão que mata criancinhas ao pequeno almoço e que está a transformar a pequena aldeia num supermercado gigante (escusado será dizer que os jovens se opõem veemente ás políticas capitalistas do empresário).
Até que algo corre mal e, sem nos darmos bem conta porquê, um dos jovens foge (provavelmente para se alistar em alguma manifestação anti-revolução industrial). A partir daqui todo o filme descamba (como se tivesse tido pontos altos para poder cair, mas enfim) e os mais variados personagens começam a morrer, quer sejam empurrados pelo cherife da aldeia para o rio, quer sejam os jovens arrebentados por dinamite (provavelmente em protesto contra a globalização). Há ainda tempo para um pouco de sexo entre crianças com os ditos 13 anos de idade para apimentar a coisa. No fim, todos são perdoados e redimem-se dos seus erros, o magnata do centro comercial foi posto fora de cena, que é como quem diz, morto (bem como metade dos protagonistas do filme), e tudo volta ao normal como se nada fosse.
Eu peço-vos para ter paciência se nada disto fizer sentido. Não é suposto.
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